A passageira embarcou e perguntou se o identificador do telefone celular poderia se enganar. Antes mesmo que eu respondesse, ela pediu que tocasse para o Motel Ninho de Amor, que ficava do outro lado da cidade.
No caminho, ela explicou que o marido havia viajado e teria marcado o retorno para aquela manhã. Acontece que ele tinha acabado de ligar para o celular dela, avisando que iria se atrasar, que chegaria em casa só por volta do meio-dia. Depois que desligou o aparelho, a mulher lembrou que não tinha nada para comer em casa. Assim, verificou o número de onde o marido havia ligado e telefonou pra ele. Uma moça atendeu:
– Motel Ninho de Amor, bom dia!
Deixei a esposa indignada na portaria do tal motel, armando o maior barraco!
Em episódio semelhante, meu colega Kiko foi pegar uma corrida em um motel. Logo que embarcou, a passageira pediu que Kiko ligasse para o celular dela, pois não estava localizando o aparelho. Como o telefone não tocou na sua bolsa, ela concluiu que havia perdido o celular.
Quando já estava chegando ao destino da corrida, um carro importado cortou a frente do táxi. De dentro do veículo, saiu o marido da mulher, indignado, revólver em punho. Ele estava seguindo a esposa desde a saída do motel. Depois de concluir que Kiko era só um taxista fazendo seu trabalho, o homem pagou a corrida e puxou a mulher, pelos cabelos, para dentro do seu carro importado, dizendo que a mataria!
No outro dia, a mulher ligou para o Kiko (o número dele havia ficado na memória) para se desculpar. Explicou que havia perdido o telefone no táxi que a levou para o motel. Quando o marido ligou para ela, o taxista informou que a passageira havia perdido aquele telefone no seu táxi. O marido, então, perguntou onde ele havia deixado a mulher. Ingênuo, o outro taxista deu o endereço do motel...
Pelo menos, ela estava viva para pedir desculpa.
10 comentários:
Que angu!
Vishh Maria
Quem tá fazendo coisa errada é sempre pego! rs
Blog bem legal, cara!
Até
Realmente, tem cada historia de Voce Decide que acontece na vida real, que e ate engracado acreditar!
Mas como se dizem por ai...
Briga de marido e mulher, nao se mete a colher.
Grande Mauro!! Tudo isso só no taxi...imagina o que não rola por ai! Abraços do Diemer!
Credo,que confusão!
HAHAHA...
Isso me lembrou mto a piada do português que atende o celular no motel dizendo “Meu Deus, Maria! Como é que você me encontrou no motel?”.
Coisas de um cadeado eletrônico. Quem não quer ser encontrado deve "esquecer" o celular em casa.De preferência no bolso do paletó ou na bolsa que usou ontem.
Boas voltas e abraços.
Hummm, quanta falta de cuidado, imprudência e falta de amor verdadeiro nesse mundo, não?? ai, ai...
Kkkk, senhor Mauro, me matas de rir com as histórias das suas colunas!!
Realmente isso serve de lição pros engraçadinhos e engraçadinhas que acham que as besteiras que fazem não serão descobertas!!
Até nessas situações ser taxista é perigoso né?!
Admiro muito os seus textos...
by: Tatthy ^^
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