Alcancei meu livro para o passageiro no banco traseiro. Expliquei que é uma produção independente, que eu me auto publico e tal e coisa. Ele elogiou a capa, papel fosco, gramatura encorpada, uma boa lombada, falei que são 136 páginas. Ele disse que é um amante dos livros, sempre livros físicos, claro, gosta do papel, o livro novo então, o cheiro...
— A sensação de um livro nas mão é algo mágico.
Foi assim que vendi meu primeiro livro para um cego.
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