quarta-feira, 14 de maio de 2025

Alcancei meu livro para o passageiro no banco traseiro. Expliquei que é uma produção independente, que eu me auto publico e tal e coisa. Ele elogiou a capa, papel fosco, gramatura encorpada, uma boa lombada, falei que são 136 páginas. Ele disse que é um amante dos livros, sempre livros físicos, claro, gosta do papel, o livro novo então, o cheiro... 
— A sensação de um livro nas mão é algo mágico.

Foi assim que vendi meu primeiro livro para um cego.

Nenhum comentário: